segunda-feira, 16 de abril de 2012

Medição com Micrometro

Relojoeiros, mecânicos profissionais e diversos tipos de cientistas usam um micrômetro externo para medir o diâmetro exterior de um objeto esférico a uma precisão de um milésimo de polegada. Os micrômetros são altamente sensíveis a choques térmicos ou mecânicos e devem ser guardados com cuidado na temperatura ambiente, para que não descalibrem.Imagem:Micro_824.gif
1º - Passo


Conheça as partes do micrômetro. O diagrama da introdução do artigo está numerado, correspondendo às partes:


  1. Ratchet stop (Controle do pistão)
  2. Thimble (Dedal)
  3. Thimble scale (Escala)
  4. Stock (Régua)
  5. Thimble lock (Trava do dedal)
  6. Spindle (Pistão)
  7. Anvil (Suporte)
  8. Body (Corpo)






2º - Passo


Coloque o objeto a ser medido entre o pistão e o suporte.Coloque o objeto a ser medido entre o pistão e o suporte.




3º - Passo


Gire o controle do pistão até que ele toque o objeto.
Gire o controle do pistão até que ele toque o objeto.




4º - Passo


Gire o controle do pistão com mais cuidado, até ouvir 3 cliques.




5º - Passo


Verifique se tanto o pistão quanto o suporte estão tocando o objeto uniformemente.
Verifique se tanto o pistão quanto o suporte estão tocando o objeto uniformemente.




6º - Passo


Acione a trava do dedal enquanto o objeto está dentro.
Acione a trava do dedal enquanto o objeto está dentro.




7º - Passo


Remova o objeto do micrômetro
Remova o objeto do micrômetro.

Símbolos de Acabamento



Perspectiva Cavaleira


A quase totalidade das ilustrações dos livros de geometria são feitas em perspectiva cavaleira. É significativo que a perspectiva cavaleira seja a representação utilizada universalmente para apresentar os outros tipos de representação. De resto, trata-se de uma tradição antiga: as figuras dos tratados de Geometria Descritiva e de Perspectiva Linear, de Roubaudy e de Pillet, publicados em 1916 e em 1888, respectivamente, eram traçadas em perspectiva cavaleira.
A origem do nome cavaleira é duvidosa, afirmando uns que provém do nome dado a um tipo de construção alta — o cavalier — que existia em certas fortificações militares do séc. XVI e de onde se tinha sobre a própria fortificação uma visão "do alto" -- que seria semelhante à dada pela perspectiva cavaleira. Outros dizem que o nome está relacionado com o ponto de vista alto de um cavaleiro, e ainda outros que deriva dos trabalhos do matemático italiano Cavalieri.
Nesta breve apresentação deste tipo de representação trataremos dos seguintes pontos:



Definição

A perspectiva cavaleira é uma projecção cilíndrica oblíqua sobre um plano paralelo a uma das faces principais do objecto. A figura obtida por esta projecção não está conforme à visão, mas à inteligência que temos dos objectos representados, e daí a sua aceitação natural.
O desenho em perspectiva cavaleira é um auxiliar essencial na visualização e resolução de problemas de geometria no espaço, tendo em consequência uma grande importância no ensino da geometria, devendo ser aprendido e utilizado pelos alunos como meio principal de representação.
Na figura pode compreender-se como se forma a perspectiva cavaleira de um cubo, representado pelas suas vistas (frente e planta). C" eC', quadrados sombreados a cinzento, são a vista de frente e a planta do cubo.
O plano, de projecção, paralelo a duas faces do cubo, está também representado pelas suas vista de frente e planta. As setas d" e d' são as vistas do vector d que define a direcção da projecção oblíqua de que resulta a perspectiva cavaleira.
(voltar à Introdução)



Parâmetros

Na perspectiva cavaleira, o que varia é a direcção da projecção, pois a posição do cubo em relação ao plano de projecção está fixa, dado que o plano de projecção é paralelo a uma das faces do cubo, e adopta-se ainda a convenção de colocar sempre a representação de algumas arestas do cubo (AB, etc.) paralelas ao bordo inferior do desenho. Daqui resulta que um segundo grupo de arestas (AE, etc.) fica paralelo aos bordos laterais da folha de desenho e o terceiro grupo de arestas (BC, etc.) é, no espaço, perpendicular ao plano de projecção. Os parâmetros que definem a perspectiva cavaleira são o ângulo , entre a direcção das arestas do terceiro grupo e a direcção das arestas paralelas ao bordo inferior da folha de desenho, e a redução k, em percentagem, que as arestas deste terceiro grupo, por exemplo FG, têm na representação. Naturalmente, a redução e o ângulo dependem da direcção da projecção. Costuma utilizar-se a notação PC(,k%) para designar uma perspectiva cavaleira com os parâmetros k.
Na figura seguinte apresentamos três tipos usuais de perspectiva cavaleira.
Da esquerda para a direita, temos respectivamente as perspectivas PC(45°, 50%), PC(30°, 70%) e PC(30°,50%). A escolha entre estas diferentes perspectivas cavaleiras é sobretudo uma questão de gosto, embora se possam ainda acrescentar outro tipo de considerações:
  • O caso A tem a desvantagem de as representações das arestas FG e AD ficarem no prolongamento uma da outra, e por vezes isso tornar os desenhos confusos quando se colocam cubos ao lado uns dos outros.
  • No caso B a profundidade da representação do cubo parece. pelo menos a muitos de nós, exagerada.
  • O caso C parece a muitos o mais equilibrado. É o que adoptaremos nas figuras neste curso.
(voltar à Introdução)



Traçado em papel quadriculado

Seria bom que o papel quadriculado pudesse servir para desenhar em perspectiva cavaleira um destes casos mais usuais. Infelizmente, tal não é verdade, mas podem obter-se aproximações, como podemos verificar nas figuras seguintes:

 
 
No figura da esquerda, o ângulo é de 45°, mas a redução é de 70%, podendo ainda obter-se 35%. Na figura da direita, o ângulo é de 27°, aproximadamente, e a redução de 56%. Trata-se portanto de uma aproximação razoável do terceiro caso anterior.
(voltar à Introdução)



Propriedades

Na perspectiva cavaleira, verificam-se as seguintes propriedades:
  • segmentos e figuras paralelos ao plano de projecção (plano do papel) são representados em verdadeira grandeza; figuras congruentes, situadas em planos diferentes mas paralelos ao plano do papel, têm representações congruentes - isto é contrário à visão, mas está conforme com a realidade dos objectos;
  • segmentos perpendiculares ao plano do papel são representados por segmentos oblíquos (no caso adoptado, fazendo ângulos de 30° com o bordo inferior do papel), e têm o seu comprimento reduzido (no caso adoptado, a redução é de 50%);
  • segmentos e rectas paralelos são representados por segmentos e rectas paralelos (trata-se de uma projecção cilíndrica);
  • conservam-se os pontos médios dos segmentos e os baricentros das figuras;
  • como convenção, traçam-se a cheio as linhas visíveis para o observador e a tracejado as linhas invisíveis.

Perspectiva Isométrica


Define-se a perspectiva como a projeção em uma superfície bidimensional de uma determinada cena tridimensional. Para ser representada na forma de um desenho(conjunto de linhasformas e superfícies) devem ser aplicados mecanismos gráficos estudados pela Geometria projetiva, os quais permitem uma reprodução precisa ou analítica da realidade espacial.
A perspectiva manifesta-se especialmente na percepção visual do ser humano — o qual é tratado no artigo perspectiva (visão)— Tal fenômeno faz com que o indivíduo perceba, por exemplo, duas linhas paralelas, que dele se afastam, como retas concorrentes. Esta é apenas uma das formas que a perspectiva, enquanto manifestação gráfica, pode ocorrer (a retina humana faz o papel do "plano de projeção" onde a perspectiva é projetada: matematicamente existem outras formas, não percebidas pelo ser humano, de como os objetos tridimensionais podem ser representados.
Ainda que a perspectiva seja um dos principais campos de estudo da Geometria projetiva, seu estudo é bastante anterior a ela. Os povos gregos já possuíam alguma noção do fenômeno perspectivo, denominando-o como "escorço", sem contudo terem chegado a um processo geométrico satisfatório. Durante o período medieval, não só a técnica representativa da perspectiva se perdeu, mas também a visão de mundo dos indivíduos alterou-se, de forma que grande parte do conhecimento teórico a respeito do assunto se perdeu. Foi durante o período do Renascimentoque a perspectiva foi profundamente estudada e desenvolvida, abrindo o caminho para o seu estudo matemático através da Geometria projetiva, que posteriormente a sistematizou.

Supressão de Vista

Quando representamos uma peça pelas suas projeções, usamos as vistas que melhor identificam suas formas e dimensões. Podemos usar três ou mais vistas, como também podemos usar duas vistas e, em alguns casos, até uma única vista.
        Nos exemplos abaixo estão representadas peças com duas vistas. Continuará havendo uma vista
principal - vista de frente - sendo escolhida como segunda vista aquela que melhor complete a representação da peça.
        Nos exemplos abaixo estão representadas peças por uma única vista. Neste tipo de projeção é indispensável o uso de símbolos.

hachura é uma técnica artística utilizada para criar efeitos de tons ou sombras a partir do desenho de linhas paralelas próximas. O conceito principal é o de que a quantidade, a espessura e o espaçamento entre as linhas irão afetar o sombreamento da imagem como um todo e enfatizar as formas, criando ilusão de volume, diferenças na textura e na cor. As linhas tracejadas devem sempre seguir o formato do objeto desenhado.
Quando utilizadas para representar cores, as linhas tipicamente seguem um mesmo padrão para representar tons particulares. Por exemplo, o vermelho pode ser feito com linhas leves e mais distantes, enquanto o verde poderia ser feito por duas camadas de linhas densas e perpendiculares, resultando numa imagem realista.
Além do desenho artístico, também o desenho técnico (arquitetônico, industrial, etc.) usa tracejados e hachuras para preencher as secções num desenho em corte.
Na arte ocidental, os tracejados surgiram na Idade Média. Pioneiros desta técnica foram, entre outros, Martin Schongauer, Erhard Reuwich e Michel Wolgemut. Artistas utilizam esta técnica variando o comprimento, os ângulos, a distância e outras qualidades das linhas.