sexta-feira, 30 de março de 2012

Desenho Mecânico



m) Estilete; h) Escala (três de seção achatada com duas graduações) com escalas proporcionais em pés e polegadas;
n) Lixa para grafite;
i) Régua o) Tecnígrafo de mola para prancheta;
j) Borracha branca macia;
CM 108/OT 103 – DESENHO TÉCNICO MECÂNICO

p) Normógrafo; h) espetar o compasso na prancheta; i) azeitar as articulações do compasso; j) usar o compasso de ponta seca como martelo ou pinça; k) colocar pesos sobre o "T”, para conservá-lo em posição; l) traçar uma linha a lápis ou tinta voltando para traz; m) passar a borracha por todo o desenho depois de terminado. Isso tiraria o brilho das linhas a nanquim; n) começar o trabalho antes de limpar a mesa de instrumentos; o) deixar os instrumentos sem limpar, principalmente tratando-se do tira-linhas; p) guardar os compassos de mola, sem distender, para descanso das molas; q) Aranha; q) dobrar o papel de um original ou de uma cópia; r) introduzir no tinteiro de nanquim uma pena que tenha sido usada com tinta comum de escrever; s) diluir o nanquim na água. Se estiver espesso é melhor jogar fora.
r) Caneta Nankin; 4.0 – LÁPIS E LAPISEIRA
A grafite foi descoberta na Baviera por volta de 1400, não lhe tendo sido dado na época o devido valor.
O grafite começou a ser empregado como lápis a partir do ano de 1564, com a descoberta das minas da Inglaterra e hoje é comumente utilizado em lápis escolares, técnicos e de escritório, além do lápis de carpinteiro. Componente básico das minas normais e minas finas utilizadas em lapiseiras, a indústria do lápis busca no grafite características que permitam atingir condições ideais de resistência mecânica e suavidade, associadas ao baixo coeficiente de atrito, além de uma excelente coloração negra. Há uma enorme variedade de qualidades de grafite. Envolvida em madeira (lápis), em minas simples de várias espessuras para porta minas, desde as mais vulgares 0,5 m, 0,7 m, 1,2 m, até às mais grossas apenas envolvidas em plástico para desenhos que exigem um grande depósito de grafite.
NORMAS TÉCNICAS
Neste capítulo são apresentadas as padronizações e normas empregadas para a elaboração e interpretação de desenhos técnicos.
1.0 - INTRODUÇÃO
O desenho técnico, como linguagem gráfica técnica, tem necessidade fundamental do estabelecimento de regras e normas. Por exemplo, a representação de uma determinada peça deve possibilitar a todos que intervenham na sua construção, mesmo que em tempos e lugares diferentes, interpretar e produzir peças tecnicamente iguais.
Isso, naturalmente, só é possível, quando se tenham estabelecido de forma fixa e imutável, todas as regras necessárias para que o desenho seja uma autentica e própria linguagem técnica, que possa cumprir a função de transmitir ao executor da peça as idéias e desejos do desenhista.
Assim, foi necessário padronizar os procedimentos de representação por meio de normas técnicas seguidas e respeitadas internacionalmente.
Observa-se que cada país elabora suas normas técnicas e estas são acatadas em todo o seu território por todos os que estão ligados, direta ou indiretamente, a este setor.
Por outro lado, como há o comércio de produtos e serviços entre as nações, os órgãos responsáveis pela normalização em cada país, criaram a ISO - International Organization for Standardization (Organização Internacional de Normalização).
Quando uma norma técnica proposta por qualquer país membro é aprovada por todos os países que compõem a ISO, essa norma é organizada e editada como norma internacional.
No Brasil, as normas são aprovadas e editadas pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas e seguem as normas internacionais aprovadas pela ISO.
2.0 – NORMAS ABNT
A execução de desenhos técnicos é inteiramente normalizada pela ABNT. Os procedimentos para execução de desenhos técnicos aparecem em normas gerais que abordam desde a denominação e classificação dos desenhos até as formas de representação gráfica, como é o caso da NBR 5984 – Norma Geral de Desenho Técnico (Antiga NB 8) e da NBR 6402 – Execução de Desenhos Técnicos de máquinas E Estruturas Metálicas (Antiga NB 13), bem como em normas específicas que tratam os assuntos separadamente, conforme os exemplos seguintes:
a) NBR 10647 – Desenho Técnico – Norma
Geral; b) NBR 10068 – Folha de Desenho Layout e
Dimensões, c) NBR 10582 – Apresentação da Folha para
Desenho Técnico; d) NBR 13142 – Desenho Técnico –
Dobramento de Cópias; e) NBR 8402 – Execução de Caracteres para
Escrita em Desenhos Técnicos; f) NBR 8403 – Aplicação de Linhas em desenhos – Tipos de Linhas – Larguras das Linhas; g) NBR 10067 – Princípios Gerais de
Representação em Desenho Técnico; h) NBR 8196 – Desenho Técnico – Emprego de
Escalas; i) NBR 12298 – Representação de Área de Corte
Por Meio de Hachuras em Desenho Técnico; j) NBR 10126 – Cotagem em Desenho Técnico; k) NBR 8404 – Indicação do Estado de
Superfície Em Desenhos Técnicos; l) NBR 6158 – Sistema de Tolerâncias e
Ajustes; m) NBR 8993 – Representação Convencional de Partes Roscadas em Desenho Técnico.
Existem outras normas que regulam a elaboração dos desenhos de uma área técnica específica, como, por exemplo:
a) NBR 6409, que normaliza a execução dos desenhos de eletrônica; b) NBR 7191, que normaliza a execução de desenhos para obras de concreto simples ou armado;
Capítulo 3: Normas Técnicas - 7
c) NBR 11534, que normaliza a representação de engrenagens em desenho técnico.
 VISTAS AUXILIARES
A principal finalidade de um desenho é fornecer informações suficientes ao profissional, que vai utilizá-lo, para que possa construir, controlar ou montar uma peça ou um mecanismo, de acordo com as especificações do projetista. A seleção e a distribuição das vistas dependem da simplicidade ou da complexidade do objeto. Os objetos são desenhados, comumente, em três vistas, como já explicado. Além dessas três vistas básicas, outras poderão ser representadas, quando tal se fizer necessário para uma perfeita interpretação do objeto.
Nos casos em que o maior número de detalhes visíveis estiverem colocados ao lado direito (com relação á vista de frente), usa-se a vista lateral direita, que será projetada á esquerda da vista de frente, conforme o exemplo da figura 14. Figura 16 – Utilização da vista lateral direita.
Em certos casos, porém, há necessidade de se usar, no mesmo desenho, as duas vistas laterais para melhor esclarecimento de detalhes importantes, como ilustrado na figura 17.
Figura 14 – Exemplo de vista lateral direita.
Observe-se, a seguir, as vistas laterais das projeções ortogonais da figura 15.
Figura 17 – Utilização de duas vistas laterais.
Quando se representam as duas vistas, as linhas médias tracejadas desnecessárias podem ser omitidas, como no exemplo da figura 17.
Figura 15 – Vistas laterais. 7.0 - VISTAS ESSENCIAIS
O maior número de detalhes visíveis do objeto (peça) está posicionado do lado direito, com relação á vista de frente. Portanto, na vista lateral esquerda predomina a representação de maior número de linhas de contornos e arestas não visíveis.
As vistas essenciais são aquelas indispensáveis para a compreensão do desenho e, portanto, elas são as mais importantes nas representações dos objetos (peças).
Pode-se empregar três ou mais vistas, como também usar duas e, em alguns casos, até uma única vista.
Nestes casos, desaconselha-se a representação desta vista, pois o predomínio das linhas médias tracejadas em uma vista, aumenta a sua complexidade.
Capítulo 4: Projeções Ortogonais - 19
Em qualquer uma destas situações, continuará havendo a vista principal, ou seja, a vista de frente, sendo escolhida como segunda vista, se necessário aquela que melhor complete a representação da peça.
Assim, seria mais adequada a representação da vista lateral direita, conforme ilustra o exemplo da figura 16.
CM 108/OT 103 – DESENHO TÉCNICO MECÂNICO
Na figura 18, a vista lateral pode ser eliminada por apresentar detalhes que, nas demais, estão mais interpretativos.
8.0 – VISTA ÚNICA
Figura 18 – Vista suprimida.
Na figura 19, por outro lado, a vista de cima foi eliminada porque a lateral esquerda apresenta os detalhes de forma mais clara
Figura 19 – Vista suprimida.
Na figura 20, nenhuma das vistas foi eliminada. Cada vista apresenta um detalhe que é omisso quanto á forma real nas outras.
Figura 20 – Omissão de detalhes.
As projeções ortogonais da figura 21 representam uma peça composta de formas cilíndrica e plana.
Figura 21 – Peça cilíndrica.
Para representar estas formas, a ABNT, por convenção, adotou a seguinte simbologia:
Com o emprego desta simbologia é possível, na maioria dos casos de peças, representá-las apenas em uma única vista.
A figura 2 exemplifica para a peça cilíndrica da figura 21.
Figura 2 – Representação em vista única.
Nas projeções representadas em uma única vista, é necessário o uso da simbologia.
CM 108/OT 103 – DESENHO TÉCNICO MECÂNICO

CAPÍTULO 5: COTAGEM
Este capítulo fornece os procedimentos para a inserção de cotas nos desenhos, ou seja, a sua cotagem.
1.0 - INTRODUÇÃO
O desenho técnico, além de representar, dentro de uma escala, a forma tridimensional, deve conter informações sobre as dimensões do objeto representado. As dimensões irão definir as características geométricas do objeto, dando valores de tamanho e posição aos diâmetros, aos comprimentos, aos ângulos e a todos os outros detalhes que compõem sua forma espacial.
A forma mais utilizada em desenho técnico é definir as dimensões por meio de cotas.
Desta forma, esse capítulo, extraído, em grande parte, da referência [1], fornece os procedimentos para a inserção de cotas nos desenhos, ou seja, a sua cotagem, como mostrado a seguir.
2.0 – COTAS
As cotas são constituídas de linhas de chamada, linha de cota, setas e do valor numérico em uma determinada unidade de medida, conforme mostra a figura 1.
Capítulo 5: Cotagem - 21
CM 108/OT 103 – DESENHO TÉCNICO MECÂNICO

As cotas devem ser distribuídas pelas vistas e dar todas as dimensões necessárias para viabilizar a construção do objeto desenhado, com o cuidado de não colocar as desnecessárias.
Além disto, elas devem ser colocadas uma única vez em qualquer uma das vistas que compõem o desenho, localizadas no local que representa mais claramente o elemento que está sendo cotado, conforme mostram as figuras 2 e 3.
Figura 2 – Inserção de cotas.
Figura 3 – Inserção de cotas.
Na figura 2, o dimensionamento do rasgo existente na parte superior da peça pode ser feito somente na vista lateral esquerda ou com cotas colocadas na vistas de frente e na vista superior. Observe-se que as cotas da vista lateral esquerda definem as dimensões com muito mais clareza.
Para facilitar a leitura do desenho, as medidas devem ser colocadas com a maior clareza possível evitando-se, principalmente, a colocação de cotas referenciadas às linhas tracejadas.
Na figura 3, por outro lado, pode-se observar que as cotas colocadas na vista de frente representam as respectivas dimensões com muito mais clareza do que as cotas colocadas nas vistas superior e lateral esquerda.
Não devem existir cotas além das necessárias para definir as medidas do objeto. O dimensionamento ou localização dos elementos deve ser cotado somente uma vez, evitando-se cotas repetidas.
Todas as cotas de um desenho ou de um conjunto de desenhos de uma mesma máquina ou de um mesmo equipamento devem ter os valores expressos em uma mesma unidade de medida, sem indicação do símbolo da unidade de medida utilizada. Normalmente, a unidade de medida mais utilizada no desenho técnico é o milímetro.
Quando houver necessidade de predominante, o símbolo da unidade deve ser indicado ao lado do valor da cota.
A figura 4 mostra a utilização de unidades diferentes. Enquanto a maioria das cotas está em milímetro e sem indicação da unidade utilizada, o comprimento da peça, na vista de frente, está cotado em centímetro, bem como a largura, na vista lateral, e o diâmetro do furo, na vista superior, estão em polegadas.
Figura 4 – Cotas com unidades diferentes.
Note-se na figura 4 que podem ser utilizadas cotas com tolerância de erro admissível para uma determinada dimensão. No caso mostrado a cota de 20
+ 0,1 significa que, no processo de fabricação, a dimensão da peça poderá variar de 19,9 a até 20,1.
Capítulo 5: Cotagem - 2
Na prática, a escolha das cotas ou a colocação de tolerâncias para limitar os erros dependerá dos processos utilizados na fabricação do objeto e também da sua utilização futura.
CM 108/OT 103 – DESENHO TÉCNICO MECÂNICO
A figura 5 mostra que as dimensões do recorte que aparece na vista de frente pode ser cotado valorizando o espaço retirado (figura 5 a), ou pode ser cotado dando maior importância às dimensões das partes que sobram após o corte (figura 5 b).
3.0 - REGRAS PARA A COTAGEM
A figura 6 mostra que tanto as linhas auxiliares (linhas de chamada), como as linhas de cota, são linhas contínuas e finas. As linhas de chamadas devem ultrapassar levemente as linhas de cota e também deve haver um pequeno espaço entre a linha do elemento dimensionado e a linha de chamada.
As linhas de chamada devem ser, preferencialmente, perpendiculares ao ponto cotado. Em alguns casos, para melhorar a clareza da cotagem, as linhas de chamada podem ser oblíquas em relação ao elemento dimensionado, porém mantendo o paralelismo entre si, conforme mostra a figura 6 c.
As linhas de centro ou as linhas de contorno podem ser usadas como linhas de chamada, conforme mostra a figura 6 b. No entanto, é preciso destacar que as linhas de centro ou as linhas de contorno não devem ser usadas como linhas de cota.
a) Vista frontal com cotagem.
b) Cotagem das partes após o corte. b) Figura 5 – Cotagem de peças.
Outro exemplo de destaque da importância de uma determinada dimensão é a localização do furo em relação ao comprimento da peça, que na figura 5 a é feito pela face esquerda com a cota de 25, enquanto na figura 5 b é feito pela face direita com a cota de 5.
De acordo com as dimensões de maior importância, o construtor da peça fará o direcionamento dos erros conseqüentes dos processos de fabricação e a opção por um dos tipos exemplificados na figura 5 será feita em função da utilização ou do funcionamento da peça.
c)
Capítulo 5: Cotagem - 23
CM 108/OT 103 – DESENHO TÉCNICO MECÂNICO
O limite da linha de cota pode ser indicado por setas, que podem ser preenchidas ou não, ou por traços inclinados, conforme mostra a figura 7. A maioria dos tipos de desenho técnico utiliza as setas preenchidas. Os traços inclinados são mais utilizados nos desenhos arquitetônicos.
Figura 9 – Cotagem de raios.
Os elementos cilíndricos sempre são dimensionados pelos seus diâmetros e localizados pelas suas linhas de centro, conforme mostra a figura 10.
Figura 7 – Linhas de cotas.
Em um mesmo desenho a indicação dos limites da cota deve ser de um único tipo e também deve ser de um único tamanho. Só é permitido utilizar outro tipo de indicação de limites da cota em espaços muito pequenos, conforme mostra a figura 8.
Figura 10 – Cotagem de elementos cilíndricos.
Para facilitar a leitura e a interpretação do desenho, deve-se evitar colocar cotas dentro dos desenhos e, principalmente, cotas alinhadas com outras linhas do desenho, conforme mostra a figura 1. Figura 8 – Limites de cota.
Havendo espaço disponível, as setas que limitam a linha de cota ficam por dentro da linha de chamada com direções divergentes, conforme são apresentadas nas cotas de 15, 20 e 58 da figura 8.
Quando não houver espaço suficiente, as setas serão colocadas por fora da linha de cota com direções convergentes, exemplificadas pelas cotas de 7, 8 e 12. Observe que a cota de 12 utiliza como seu limite uma das setas da cota de 15
Quando o espaço for muito pequeno como é o caso das cotas de 5, os limites da cota serão indicados por uma seta e pelo traço inclinado.
Na cotagem de raios, o limite da cota é definido por somente uma seta que pode estar situada por dentro ou por fora da linha de contorno da curva, conforme está exemplificado na figura 9.
Capítulo 5: Cotagem - 24
CM 108/OT 103 – DESENHO TÉCNICO MECÂNICO
Outro cuidado que se deve ter para melhorar a interpretação do desenho é evitar o cruzamento de linha da cota com qualquer outra linha.
As cotas de menor valor devem ficar por dentro das cotas de maior valor, para evitar o cruzamento de linhas de cotas com as linhas de chamada, conforme mostra a figura 12.
Figura 14 – Cotas alinhadas.
Os números que indicam os valores das cotas devem ter um tamanho que garanta a legibilidade e não podem ser cortados ou separados por qualquer linha.
Figura 12 – Linhas de cota
Sempre que possível, as cotas devem ser colocadas alinhadas, conforme mostram a Figuras 13 e 14.
A Norma NBR 10126 da ABNT fixa dois métodos para posicionamento dos valores numéricos das cotas.
O primeiro método, que é o mais utilizado, determina que:
a) nas linhas de cota horizontais o número deverá estar acima da linha de cota, conforme mostra a figura 15 a; b) nas linhas de cota verticais o número deverá estar à esquerda da linha de cota, conforme mostra a figura 15 a;
Capítulo 5: Cotagem - 25
c) nas linhas de cota inclinadas deve-se buscar a posição de leitura, conforme mostra a figura
15 b. Figura 13 – Cotas alinhadas.
CM 108/OT 103 – DESENHO TÉCNICO MECÂNICO
Figura 15 – Valores numéricos conforme a ABNT.
Pelo segundo método, as linhas de cota são interrompidas e o número é intercalado no meio da linha de cota e, em qualquer posição da linha de cota, mantém a posição de leitura com referência à base da folha de papel, conforme mostra a figura 16.
b) Figura 17 – Cotagem de ângulo (continuação).
Para melhorar a leitura e a interpretação das cotas dos desenhos são utilizados símbolos para mostrar a identificação das formas cotadas, conforme mostrado a seguir:
Figura 16 – Segundo método da ABNT. Os símbolos devem preceder o valor numérico da cota, como mostra a figura 18. As figuras 17 a e b mostram, respectivamente, a cotagem de ângulos pelos dois métodos normalizados pela ABNT. A linha de cota utilizada na cotagem de ângulos é traçada em arco cujo centro está no vértice do ângulo.
Capítulo 5: Cotagem - 26
CM 108/OT 103 – DESENHO TÉCNICO MECÂNICO
Na cotagem em série, mostrada na figura 20, durante os processos de fabricação da peça, ocorrerá a soma sucessiva dos erros cometidos na execução de cada elemento cotado, enquanto no tipo de cotagem mostrado na figuras 21 como todas as cotas, de uma determinada direção, são referenciadas ao mesmo elemento de referência, não ocorrerá a soma dos erros cometidos na execução de cada cota.
Quando a forma do elemento cotado estiver claramente definida, os símbolos podem ser omitidos, conforme mostra a figura 19.
Na prática é muito comum a utilização combinada da cotagem por elemento de referência com a cotagem em série, conforme mostra a figura 2.
Figura 19 – Omissão de símbolos.
4.0 - TIPOS DE COTAGEM
As cotas podem ser colocadas em cadeia (cotagem em série), na qual as cotas de uma mesma direção são referenciadas umas nas outras, como mostra a figura 20, ou podem ser colocadas tendo um único elemento de referência, como na Figuras 21 (cotagem em paralelo).
Figura 2 – Cotagem combinada.
5.0 - COTAGEM DE CORDAS E ARCOS
A diferença entre a cotagem de cordas e arcos é a forma da linha de cota. Quando o objetivo é definir o comprimento do arco, a linha de cota deve ser paralela ao elemento cotado.
Figura 20 – Cotagem em série.
A figura 23 mostra na parte superior (cota de 70) a cotagem de arco e na parte inferior (cota de 6) a cotagem de corda.
Figura 21 – Cotagem em paralelo.


Nenhum comentário:

Postar um comentário